No artigo de hoje você vai aprender tudo sobre o que são e como funcionam os investimentos pré-fixados, pós-fixados e indexados! Esta é a segunda parte do artigo!
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Investimentos indexados: o que são e como funcionam
Investimentos com rentabilidade indexada à algum índice tem sua rentabilidade dividida em duas partes: uma parte é pré-fixada, e outra é pós-fixada. Ou seja, uma parte é dada pela variação de algum índice, e outra é algum valor já fixo no dia da aplicação. Nesta categoria de investimentos encontramos as NTN-Bs e NTN-B Principal (que são indexadas pelo IPCA), as NTN-Cs (que pagam o IGP-M mais 6% ou 10% ao ano), alguns CDBs (veja alguns exemplos neste link) e algumas debêntures.
Quando o investimento indexado é vantajoso?
Investir em ativos indexados é quase como investir em ativos pré-fixados. Uma parte da rentabilidade você já sabe de antemão, que é o valor fixo oferecido logo no início do investimento, somado ao índice de referência.
Investimentos indexados geralmente são os que tem os prazos mais longos, como as NTN-Bs de vencimento em 35 anos. O investimento em ativos indexados é vantajoso quando você se encaixa em uma das seguintes condições:
- Você está investindo para a sua aposentadoria, para pagar a faculdade dos filhos, ou algum outro objetivo de longo prazo;
- Você não tem necessidade destes recursos nem no médio nem no curto prazo;
- Você tem uma reserva de emergência e outros investimentos, e pode utilizar o recurso destinado aos investimento indexados sem necessidade de resgate antecipado.
3.3. Vantagens e desvantagens dos investimentos indexados
A grande vantagem dos investimentos indexados é que, na grande maioria dos casos, eles oferecem uma rentabilidade real acima da inflação. Isto quer dizer que estes tipos de investimentos estão protegidos contra oscilações negativas na economia. A desvantagem dos investimentos indexados é que, no caso de resgates antecipados, é possível que o investidor tenha prejuízos no investimento. Para este tipo de investimento com prazo longo, o recomendado é que sempre se carregue o mesmo até o vencimento e que só se invista nessa modalidade quando se tem certeza de que não haverá necessidade dos recursos até o vencimento.
Algumas reflexões para ajudar na escolha do melhor investimento para você
Se você ainda não se sente seguro sobre qual modalidade destes investimentos pode ser melhor para você, eu sugiro um passo a passo super simples para ajudá-lo:
- Determine o prazo do investimento que você vai fazer. Avalia se ele se enquadra em investimento de curto, médio ou longo prazo;
- Para fazer esta avaliação, se pergunte primeiro se você pode precisar deste dinheiro num prazo de até dois anos (por exemplo: realização de viagens, troca de carro, etc). Caso precise, você está limitado a investir no curto prazo e nessa situação os melhores investimentos são os pós-fixados;
- Se você não precisar do dinheiro no curto prazo, avalie se existe a possibilidade deixá-lo investido a um prazo superior a 10 anos. Se sim você poderá utilizá-lo para sua aposentadoria ou qualquer outro objetivo de longo prazo e nesta situação os melhores investimentos são os indexados;
- Avalie a economia. Para isso será preciso ler jornais e se adquirir um pouco de conhecimento, mas nada de outro mundo. Você acredita que os juros irão cair num horizonte de até 3 anos? Invista em pré-fixados. Acredita que os juros irão subir? Invista nos pós-fixados. Está inseguro com relação ao destino da inflação? Invista nos indexados.
Investir em renda fixa é muito simples, basta adquirir um pouco de conhecimento e tudo fica mais fácil! Lembre-se sempre de manter suas finanças pessoais organizadas, através do seu orçamento pessoal, e de manter sempre uma reserva de emergência que te permita investir tranquilo!
Se você ainda não leu a primeira parte deste artigo, você pode acessá-la neste link.
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Tenho uma aplicação(Previdência Privada – Tradicional) prefixada a juros de 6% aa + IGPM.
Tenho observado no meu extrato que quando o IGPM é negativo, sou subtraído por valor igual à deflação do índice pactuado, no caso o IGPM. Isso tá correto? Não seria o caso do banco aplicar apenas os juros de 6% aa e zerar a correção pelo IGPM já que não houve positividade no mês?
OLá Lazaro!
A taxa negativa realmente implica em perda de parte do capital.